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Endrick e seus familiares são alvos de racismo durante partida: CBF repudia e garante suporte

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Num embate futebolístico na Venezuela, o promissor jovem jogador Endrick, junto com seus familiares, foi exposto a atitudes racistas chocantes e lamentáveis. No Estádio Brigido Iriarte, em um ambiente repleto de tensão, alguns adeptos dirigiram gestos simiescos deploráveis tanto ao pai de Endrick, presente para incentivar seu filho, quanto ao próprio Endrick. Esse ato foi um sinal evidente de que o esporte mais amado do mundo ainda é manchado pelo racismo.

O ex-jogador Cafu vê em Endrick uma esperança futura para o futebol brasileiro, sem, contudo, desconsiderar a importância de Neymar. Na ocasião, a equipe da Seleção Brasileira Sub-23 triunfou com tentos de Endrick e John Kennedy. Não obstante, a Seleção Brasileira foi laureada por sua mobilização antirracista no prêmio The Best da FIFA. O jogo propriamente dito, o enfrentamento Brasil contra Venezuela, culminou em uma árdua vitória brasileira por 2 a 1, com Guilherme Biro e Maurício agitando as redes. Contudo, os êxitos esportivos foram obscurecidos pelos eventos de natureza discriminatória ocorridos no exterior do campo. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) rapidamente manifestou sua revolta e apoio, declarando: “A CBF condena veementemente os atos racistas… contra parentes do atleta Endrick”. A entidade salientou especificamente os ataques vis direcionados a Douglas Ramos, genitor de Endrick, evidenciando a conduta execrável de parte dos torcedores.

Procedimentos adotados pela CBF frente à discriminação sofrida por Endrick

Logo após o incidente, Daniel Vasconcelos, líder da delegação do time nacional, prestou solidariedade a Endrick e sua linhagem em representação do mandatário da CBF, Ednaldo Rodrigues. Uma iniciativa que destacou a solidariedade e o respaldo da esfera do futebol nacional.

O engajamento da CBF superou apenas declarações. Eles tomaram a dianteira ao incluir em seus Regulamentos Gerais das Competições disposições que facultam punições esportivas em incidentes de racismo. Este avanço significativo, ocorrido em 2023, os assinala como o pioneiro entre as federações nacionais de futebol a adotar tal atitude.

A CBF tem atuado de maneira ativa desde 2022, implementando iniciativas de enfrentamento ao racismo e instituindo um Grupo de Trabalho específico para sustentar discussões relevantes e manutenção das providências necessárias. Este episódio, apesar de ser trágico, funciona como um toque emocionante do empenho ainda exigido para desterrar o racismo do futebol e da comunidade como um todo. É um chamado à atuação, uma convocação à compreensão mútua e um lembrete dos ideais que autenticamente atribuem ao futebol o título de jogo magnífico.

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