Na recente vitória do Botafogo contra o Flamengo, um lance polêmico marcou a partida, pois o segundo tento do Glorioso, anotado no declínio do jogo, despertou queixas da equipe rubro-negra na competição válida pelo Campeonato Brasileiro. A reclamação gira em torno de uma alegada infração em Fabrício Bruno, atleta do Flamengo.
Uma firma contratada por John Textor, denominada Good Game!, tinha como incumbência monitorar as jogadas do clássico em tempo real e destacou uma irregularidade no tento. Conforme seu informe, Diego Hernández desequilibrou Fabrício Bruno no momento do roubo da bola, sugerindo que deveria ter sido assinalada uma falta em prol do Flamengo.
O relatório da “Good Game!” detalha o encontro entre a perna direita do combatente do Botafogo e a perna esquerda do jogador do Flamengo, causando desequilíbrio e sem interação com a esfera. Eles determinaram ser uma falta válida não apitada e um gol irregular convalidado.
Os informes de “Good Game!” são fundamentais para denúncias de manobra nos resultados do futebol brasileiro feitas por John Textor, proprietário do Botafogo. Entretanto, PC Oliveira, comentarista de arbitragem da Seleção SporTV, julgou a jogada como lícita. Oliveira alegou que compreendeu o contato como parte da disputa, sem impacto suficiente para Fabrício Bruno cair, indicando que o atleta poderia ter exagerado na falta.
Ademais de Fabrício Bruno, o avançado Bruno Henrique também manifestou descontentamento com a arbitragem em entrevista. Em um áudio divulgado pela CBF, o árbitro de campo Raphael Claus e o árbitro de vídeo Rodolpho Toski Marques concordaram que o jogador poderia ter induzido a marcação da falta através do exagero no contato.
As imputações de Textor conduziram à instauração de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) no Senado. O mandante do Botafogo prestou seu depoimento primeiramente, enquanto gestores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foram ouvidos na última segunda-feira.