Numa típica partida da Premier League, o Manchester City, sob a influência do promissor Phil Foden, conseguiu um triunfo impressionante no Vitality Stadium. Aos 24 minutos, Foden assinalou um tento espetacular, selando o triunfo. Entretanto, esse confronto não foi apenas mais um na contagem. Tratou-se de uma ocasião marcante, onde um recorde foi estilhaçado e uma herança foi redefinida.
O guardião brasileiro Ederson, estrela do Manchester City naquele dia, evidenciou sua regularidade e perícia. Ao término da partida, ele celebrou uma conquista notável: seu centésimo décimo embate mantendo sua meta inviolada no campeonato. Com isso, Ederson ultrapassou Joe Hart, tornando-se o goleiro com o maior número de embates sem conceder tentos na cronologia do clube na Premier League.
Ederson inscreve agora seu nome entre os colossos da elite do futebol britânico, afigurando-se ao lado de ícones como Petr Cech. Porém, para Ederson, o feito transcede as estatísticas. Tange os instantes, as intervenções e a estabilidade que ele oferta ao conjunto.
Desde que desembarcou no Manchester City em 2017, Ederson consolidou-se não só como o arqueiro preeminente da equipe, mas como peça chave da instituição. Amassou conquistas e galardões, como a conquista do Prêmio Luva de Ouro da Premier League por três épocas sucessivas. Sua simplicidade e empenho o consagram como um dos guardiães mais excepcionais na memória do clube.
À medida que o Manchester City avança para a FA Cup e um embate emblemático contra o Manchester United, a saga de Ederson prossegue na arte de escrever. Seu centésimo décimo desafio sem ver sua baliza violada serve como um tributo às narrativas pessoais que entretecem o esporte bretão, de empenho, resiliência e de definir novos padrões para si mesmo e para quem vem a seguir.