O futuro de Ednaldo Rodrigues, mandatário máximo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), será definido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo dia 24 de abril. Com exceção de dois magistrados que devem se declarar suspeitos por conexões pessoais, o coletivo de juristas do STF irá deliberar a respeito do controverso afastamento de Rodrigues. Um informante próximo declarou: “Estamos lidando não só com a trajetória de um indivíduo; é a honestidade do futebol no Brasil que está em jogo.”
Os ministros Luiz Fux e Luís Roberto Barroso poderão se desvincular do julgamento, aumentando a complexidade da questão. Fux é relacionado ao caso através de seu filho, um jurista que atua na ação, enquanto um dos defensores de Rodrigues é parente de Barroso. Em janeiro, o ministro Gilmar Mendes interveio revertendo o afastamento de Rodrigues, salientando que ignorar a decisão do judiciário carioca pela FIFA poderia ter repercussões severas sobre a presença do Brasil em competições internacionais. Um perito em legislação esportiva nacional pontuou: “Cada veredito emitido aqui repercute não somente no presente mas também no legado do nosso esporte mais querido.”
O embate começou em 2018, quando a eleição do predecessor de Rodrigues foi impugnada judicialmente por supostas infrações ao direito eleitoral. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro sustentou que as normas da CBF estavam em desacordo com a Lei Pelé, que preconiza procedimentos eleitorais equitativos. Um ex-membro da diretoria da CBF expressou: “Nos encontramos em um ponto crítico. O desfecho poderá transformar a maneira que administramos o futebol em terras brasileiras”. Com José Perdiz de Jesus ocupando temporariamente o cargo de presidente da CBF, a esfera futebolística aguarda com grande expectativa o pronunciamento definitivo do STF sobre a liderança de Rodrigues.