Júnior Santos tornou-se a figura central na campanha do Botafogo durante as etapas preliminares da Copa Libertadores, conduzindo a equipe à etapa de grupos após uma lacuna de sete anos. O dianteiro destacou-se ao assinalar trio de tentos diante do Bragantino e outros cinco frente ao Aurora boliviano, consolidando-se como o goleador absoluto do clube carioca no torneio, acumulando oito gols em seu nome.
Num embate com a equipe de São Paulo, Júnior Santos exibiu maestria ao converter dois tentos memoráveis. No primeiro, ludibriou o bloco defensivo rival e desferiu um arremate certeiro através de um emaranhado de cinco adversários. No segundo, de costas para o alvo, executou um voleio sublime com sua canhota. O atacante, originário de Conceição do Jacuípe, na Bahia, iniciou no esquadrão de Osvaldo Cruz, atuou pelo Fortaleza e vivenciou o futebol nipônico antes do seu retorno ao futebol brasileiro.
Agora defendendo as cores do Botafogo, Júnior Santos resplandeceu inclusive na falta de Luiz Henrique, ilustre da temporada, evidenciando possuir todos os predicados de um avançado proeminente: estatura (1,88 metros), robustez, agilidade e destreza com a bola. Sua carreira é um testemunho da tenacidade e aptidão no cenário futebolístico.