A avaliação jurídica de Daniel Alves terá início amanhã em Barcelona, às 10 horas locais (6 horas de Brasília). O atleta encontra-se no banco dos réus acusado de violação sexual contra uma moça em uma discoteca em 30 de dezembro de 2022. Após violar uma imposição legal e comprometer sua posição jurídica, a genitora de Daniel Alves pronunciou-se. Recentemente, poucas semanas antes do começo do interrogatório judicial, Alves modificou pela quinta vez seu relato dos fatos. Ele enfrentará a corte de 5 a 7 de fevereiro pelo suposto delito de violação.
A equipe jurídica do esportista buscou um entendimento amigável para prevenir a sequência das sessões de julgamento, contudo essa alternativa foi enfraquecida quando a mãe do atleta expôs a identificação do jovem acusador. A complicação na situação jurídica de Daniel Alves é evidenciada pelas frequentes alterações em sua tática defensiva, que incluem a troca de seus representantes legais e o fornecimento de narrativas divergentes sobre o episódio.
O Promotor Público requer uma condenação de nove anos para o futebolista, um pagamento de compensação ao reclamante no valor de 150 mil euros por “violação sexual com penetração” e dez anos sob vigilância restricta. Em contrapartida, a denunciante exige um encarceramento de doze anos, uma quantia equivalente de compensação e uma proibição de aproximação por dez anos, restrita a um raio de um quilômetro.
Daniel Alves foi detido em 20 de janeiro de 2023, após se apresentar de motu próprio para depor em juízo. Desde sua prisão, enfrentou diversos revezes que obstruíram sua liberação, dado que o poder judiciário considerou existir um risco iminente de evasão.