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CPI ratifica estratégia de ação e requisita a presença de John Textor, da Botafogoin, alinhada ao SEO.

CPI das Apostas Esportivas aprova plano de trabalho e convite a John Textor do Botafogo

No encontro inaugural da CPI das Apostas Esportivas, um avanço notável foi observado com a ratificação do esquema de trabalho proposto pelo Senador Romário (PL-RJ), que atua como relator da comissão. Ao longo da reunião, foram ratificadas 32 solicitações, englobando convites para depoimentos e intercâmbio de dados. Um convite de destaque foi direcionado ao empreendedor John Textor, proprietário do Botafogo, que levantou denúncias relacionadas à fraude em resultados no futebol. Há expectativa de que Textor compareça perante a CPI na segunda-feira subsequente (22), às 15 horas.

O esquematizado pelo relator tem o propósito de realizar uma abordagem minuciosa que integra a coleta de declarações e a troca de provas, visando deslindar as estruturas criminosas que fundamentam a manipulação de resultados. Busca ainda utilizar informações já possuídas pela Câmara dos Deputados, identificar lacunas legislativas e sugerir medidas de prevenção através da criação de novos projetos de lei. A CPI também se propõe a sugerir ações de fiscalização para órgãos públicos para combater os delitos identificados e, se necessário, recomendar o indiciamento de pessoas e sugerir sanções para as empresas envolvidas.

O prazo de atuação da comissão foi estabelecido até o mês de outubro, conforme delineado no plano apresentado pelo Senador Romário. O objetivo geral da CPI das Apostas Esportivas é atuar como mecanismo de fiscalização para assegurar a integridade do esporte, considerando a receita significativa gerada pela indústria do futebol no Brasil, ultrapassando anualmente os R$ 57 bilhões, conforme enfatizado por Romário ao citar um estudo da consultoria Ernst & Young. A relevância cultural do futebol na sociedade brasileira reforça o imperativo por uma fiscalização efetiva para preservar a integridade da modalidade esportiva.

O Senador Jorge Kajuru (PSB-GO), presidente da comissão, destacou a gravidade das alegações que envolvem distintos setores do futebol, abrangendo empresas, dirigentes, jogadores e árbitros. Kajuru, aproveitando sua vivência como jornalista esportivo, destacou a função da CPI como um aparato de vigilância dentro do Congresso Nacional, apesar dos obstáculos que possa enfrentar. Manifestou a convicção de que a CPI tratará da corrupção no futebol de maneira eficaz, preservando assim a credibilidade deste esporte, uma expressão cultural de grande valia no Brasil. As petições aprovadas cobrem um espectro amplo de demandas, incluindo o compartilhamento de informações da CBF sobre suspeitas de manipulações de partidas e a convocação de figuras-chave como os presidentes de Vila Nova, São Paulo e Palmeiras em resposta às queixas apresentadas por Textor.

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