A agremiação de São Paulo requisitou à alta instância do Judiciário Esportivo Brasileiro que proíba John Textor de fazer referências ao Palmeiras, sob pena de suspensão e sanções pecuniárias, segundo informações divulgadas pela justiça desportiva. Durante uma conversa virtual com seguidores do Botafogo, Textor declarou possuir “evidências contundentes, incontestáveis, plenamente validadas, de que o Palmeiras foi favorecido em adulterações no desfecho das partidas”. O empresário do ramo de mídia e tecnologia, que adquiriu 90% do Botafogo e possui parcelas consideráveis em equipes do futebol europeu, imputa ao Palmeiras atos de desonestidade subsequentes à conquista do troféu e à dilapidação de uma vantagem de 13 pontos em favor do Botafogo, todavia, não demonstrou provas que sustentem suas acusações de fraude de resultados. O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, instaurou um processo contra Textor por difamação em virtude das denúncias de “malfeitoria” e “subtração” proferidas pelo empresário em entrevista televisiva, imputando tais fatores ao revés sofrido pelo Palmeiras frente ao Botafogo por 4 a 3. Textor respaldou suas afirmações, asseverando que seu material probatório é inteiramente fidedigno e que será remetido ao Ministério Público. Alegou ainda em sua plataforma digital que recursos de inteligência artificial e peritos identificaram “anomalias atípicas” na atuação dos jogadores do Palmeiras nas contendas contrárias ao Fortaleza e São Paulo, impelindo ambos os times a repudiar essas imputações e a ponderar medidas judiciais contra Textor.