Na tarde da derradeira sexta-feira (16), a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) revelou a escolha de Rodrigo Caetano como o novo diretor de equipes nacionais da instituição. Com tal resolução, a entidade retoma o posto de diretor que intermedia a figura do presidente e o comandante técnico do Time Nacional, e pretende realizar um amplo redesenho nas diversas áreas.
De acordo com os repórteres Cahê Mota e Raphael Zarko do portal GE, Rodrigo Caetano estará à frente do Setor de Seleções da CBF, exercendo um papel crucial nesse procedimento. Ele assumirá um lugar entre o mandatário Ednaldo Rodrigues e o treinador do Time Nacional, Dorival Júnior, conciliando as atribuições outrora exercidas por Juninho Paulista e Branco.
Uma das políticas de Ednaldo Rodrigues é instituir uma ordem hierárquica explícita entre o gestor das seleções, Rodrigo Caetano, e o estrategista Dorival Júnior, evitando possíveis conflitos de atuação. A função de diretor das seleções encontrava-se desocupada desde o término do Mundial FIFA de 2022, sendo agora assumida por Caetano.
Durante o período de José Maria Marin de 2012 a 2015, três indivíduos desempenharam o papel de ligação entre o comando da entidade e a equipe técnica. Conduzindo sob a égide de Marco Polo del Nero, a responsabilidade foi de Edu Gaspar de 2016 a 2019. Em sequência, Juninho Paulista exerceu o cargo de 2019 a 2022, encontrando-se desocupado desde seu desligamento em janeiro de 2023.
No intervalo FIFA de março, a equipe do Brasil medirá forças com a Inglaterra no dia 23 de março e contra a Espanha no dia 26 de março. No primeiro dia de março, o técnico Dorival Júnior promoverá a convocação inicial do plantel.
Dorival Júnior e Rodrigo Caetano partilham um percurso de trabalho conjunto em múltiplos clubes durante suas trajetórias profissionais. No Vasco em 2009, Dorival Júnior liderou a equipe à conquista da Série B do torneio nacional tendo Rodrigo Caetano no papel de gestor executivo de futebol.
A dupla foi reunida novamente em 2013 no Fluminense. Recentemente, Caetano participou da consolidação do plantel no Atlético Mineiro, equipe que obteve seis campeonatos. Tal parceria indica um robusto vínculo profissional entre eles.