A zagueira e comandante do time nacional, Rafaelle, está convicta de que o atual Mundial trará seleções com linhas defensivas robustas e limitadas oportunidades para construir jogadas ofensivas. Por isso, a técnica Pia Sundhage tem reforçado a necessidade da equipe em executar contra-ataques ágeis para pegar as equipes oponentes de surpresa.
“É o que estamos prevendo para este Mundial. Os conjuntos estão bem estruturados na retaguarda, então vão atuar de maneira compacta. Estamos enfatizando os trabalhos em transição. São de suma importância. Nosso time mantém uma consistência defensiva, mas assim que conquistamos a posse de bola buscamos acionar nossos atacantes para promover essa rápida mudança de jogo. Creio que com isso conseguiremos desestabilizar os adversários”, Rafaella pontuou em conversa com o Ge.
Conforme a repórter Cíntia Barlem, Lauren foi companheira de treino de Rafaelle, o que sinaliza que ambas podem formar a dupla de zaga titular do Brasil no confronto diante do Panamá, agendado para 24 de julho. Geyse figura como uma alternativa ofensiva em virtude de seu ímpeto velocista.
“Precisamos discernir o instante exato para aplicar o passe estendido. Em certos momentos é um recurso, em outros, uma tática. Quando nos encontramos aprisionados pela marcação, um vasto campo se abre. Para nós, para além de tática, se torna um meio de escape. Com a agilidade dos atletas que dispomos, essa pode ser uma ferramenta surpresa contra nossos oponentes”, expôs Rafaelle.
A equipe brasileira realizou treinamentos no fim de semana, com previsão de descanso para os integrantes nessa segunda-feira. A exceção se aplica a Nycole que desempenhará atividades especializadas devido à sua recuperação de um estiramento no tornozelo direito.