A plataforma Sambafoot apresenta uma revisão histórica de cada torneio da Copa do Mundo como preparativo para a competição de 2022. Nesta semana, abordamos a sétima edição, realizada em 1962.
A competição mundial retornou para a América do Sul em 1962, após 12 anos de hiato. O campeonato foi disputado no Chile de 30 de maio a 17 de junho e teve a participação de dezesseis seleções.
O Brasil, detentor do título anterior, manteve seu plantel quase inalterado e era o grande predileto para conquistar o campeonato. Era comum jogadores atuarem por equipes estrangeiras, algo que a FIFA decidiu proibir a partir de 1966.
A Espanha contava com uma seleção robusta para o campeonato mundial de 1962, no entanto, acabou no mesmo grupo que o Brasil e não avançou para a próxima etapa.
Mesmo sem Pelé em um dos confrontos por conta de uma contusão, o astro Garrincha comandou a seleção brasileira, que triunfou na Copa do Mundo de 1962. O Brasil empatou em 0-0 com a Tchecoslováquia na fase de grupos, e sagrou-se campeão com um triunfo de 3-1 na decisão.
Garrincha foi coroado o jogador mais valioso do torneio, e seis atletas compartilharam o posto de artilheiros, marcando quatro tentos cada. Albert da Hungria foi um nome que brilhou nessa competição.
O esquadrão estelar da sétima Copa incluía atletas notáveis como Schrojf (Tchecoslováquia), Masoput (Tchecoslováquia), Vavá e Garrincha (Brasil).
Entre os dados peculiares da Copa do Mundo de 1962, destacam-se os 89 gols anotados em 32 jogos, o Chile alcançando o 3º lugar, um concorrente totalizando cerca de 776 mil aficionados e Vavá atingindo a marca de marcar gols em duas finais de Copa do Mundo consecutivas.