Em uma reverente homenagem a um dos seus mais notáveis descendentes, o Brasil, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, proclamou um luto nacional que perdurará por três dias em memória ao legado deixado por Mario Zagallo.
O ícone do futebol, reverenciado por sua trajetória excepcional de atleta a técnico, veio a falecer aos respeitáveis 92 anos de idade. Sua partida, divulgada pelo Hospital Barra D'Or no Rio de Janeiro, sucedeu após uma corajosa batalha contra múltiplas enfermidades, resultando em uma parada dos órgãos vitais.
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A influência de Zagallo sobre o universo futebolístico foi imensa e duradoura. Reconhecido por suas habilidades extraordinárias e inteligência tática, foi louvado por figurações proeminentes do esporte, incluindo o presidente da FIFA, Gianni Infantino, que celebrou sua maestria tática.
“Não se pode narrar a história da Copa do Mundo FIFA sem mencionar Mário Zagallo.”
Gianni Infantino, mandatário da FIFA, tributa honras ao grande Mário Zagallo, após o passamento da lenda brasileira aos 92 anos.
-FIFA (@FIFAcom) 6 de janeiro de 2024
Seu papel ímpar na crônica futebolística, ostentando conquistas do Campeonato Mundial tanto como atleta quanto como técnico, o imortalizou em um panteão restrito, ao lado de grandes da história como Franz Beckenbauer e Didier Deschamps.
O pioneiro a alcançar a glória na Copa do Mundo como jogador e como técnico. 🏆🏆🏆🏆
Uma verdadeira lenda da #Copa do Mundo FIFA.
Descanse em paz, Mário Zagallo. 💛💚 pic.twitter.com/AWmOvxQKSa
— Copa do Mundo FIFA (@FIFAWorldCup) 6 de janeiro de 2024
O rumo de Zagallo para a fama no esporte não seguiu caminhos convencionais. Almejando inicialmente a profissão de aviador, sua visão subótima o redirecionou para uma vereda distinta, entrelaçando seu destino com o futebol. Mesmo diante do ceticismo social daquele tempo quanto ao esporte, ele conciliava sua função em contabilidade com o entusiasmo pelo futebol, atuando pelo clube local América. Essa jornada foi marcada por uma mudança estratégica de posição, do meio-campo esquerdo para a ala esquerda, uma alteração que definiria seu futuro e o do futebol nacional.
Sua renomada carreira estendeu-se por diversos times, como Flamengo e Botafogo, nos quais não somente demonstrou sua técnica, mas também angariou infindáveis lauréis. Sua estreia mundialista em 1958, na Suécia, ao lado de craques como Garrincha e do precoce Pelé, sinalizou o começo de um período de supremacia do futebol do Brasil.
Enquanto o Brasil pranteia o adeus deste símbolo lendário, um dilúvio de reverências emana dos clubes que foram palco de seus feitos memoráveis, incluindo Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) solicitou um instante de silêncio nos jogos iminentes em sua honra. Cerimônias de velório e sepultamento abertos ao público, previstos na sede da CBF e no reputado cemitério São João Batista, são expressão de seu prestígio reverenciado na nação.