Na noite desta quarta-feira (16), Fortaleza e Atlético-MG se enfrentaram na Arena Castelão pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. O que parecia ser uma tarefa difícil para o time mineiro, que entrou em campo com uma equipe desfigurada e recheada de reservas, terminou com um empate em 1 a 1, um resultado importante considerando as circunstâncias do jogo.
O Atlético-MG, comandado por Gabriel Milito, teve que lidar com uma série de desfalques. Ao todo, 11 jogadores ficaram fora da partida, entre eles atletas lesionados, convocados para seleções e alguns preservados por conta de uma maratona de jogos. Mesmo assim, a equipe conseguiu se reorganizar e competir em alto nível, garantindo um ponto valioso fora de casa.
Atlético-MG luta contra desfalques e falta de entrosamento
A comissão técnica do Atlético-MG teve uma noite desafiadora no Castelão. Dos titulares habituais, apenas o goleiro Everson e o lateral Saravia começaram o jogo. Outros atletas foram preservados para o jogo decisivo contra o Vasco, pela Copa do Brasil. Sem lateral-direito disponível, Milito improvisou Mariano na posição, enquanto Alisson e Palacios assumiram responsabilidades defensivas nas laterais do campo.
Essa falta de entrosamento ficou clara desde os primeiros minutos. O time mostrava dificuldades em articular jogadas ofensivas, com muitos erros de passe e falhas de aproximação. Ainda assim, a primeira grande chance foi do Galo. Saravia, em um lance isolado, acertou o travessão, assustando o Fortaleza.
Sem a bola, o Atlético conseguia fechar bem os espaços, forçando o Fortaleza a trabalhar a bola de um lado para o outro, sem conseguir penetrar na área. O objetivo do Galo era se defender de forma compacta e, ao recuperar a posse, sair em contra-ataques rápidos.
Fortaleza abre o placar e coloca pressão
Aos 14 minutos, o cenário começou a mudar. Paulo Vitor ficou com a bola na área adversária, mas o atacante Marinho, esperto, antecipou-se e conseguiu recuperá-la. Ele cortou para o meio e, com precisão, acertou um belo chute, abrindo o placar para o Fortaleza e aumentando a pressão sobre o Atlético.
Depois do gol, os problemas do time mineiro ficaram ainda mais evidentes. O Galo cometia mais erros, e o ataque não conseguia encaixar jogadas perigosas. Poucas oportunidades foram criadas, enquanto o Fortaleza controlava o jogo sem grandes sustos.
No entanto, nos minutos finais do primeiro tempo, o Atlético quase chegou ao empate. Em um belo lançamento de Fuchs, Igor Gomes apareceu livre na frente do goleiro, mas na hora de finalizar, mandou a bola para fora, perdendo uma grande oportunidade de empatar a partida antes do intervalo.
Atlético reage no segundo tempo e empata o jogo
No intervalo, Gabriel Milito fez ajustes importantes no posicionamento da equipe. Embora não tenha feito substituições, as alterações táticas surtiram efeito. O Atlético voltou para o segundo tempo mais agressivo, conseguindo trocar passes e pressionar o Fortaleza.
A mudança de postura foi recompensada logo aos dois minutos da segunda etapa. Em um cruzamento perfeito de Palacios, Fausto Vera subiu bem e, com uma cabeçada certeira, empatou a partida. O Fortaleza sentiu o golpe, e o Atlético aproveitou o momento para continuar pressionando.
A superioridade numérica também surgiu como um fator decisivo. Marinho, autor do gol do Fortaleza, acabou sendo expulso após uma agressão a Palacios. Pouco depois, Tinga recebeu um cartão vermelho direto, deixando o Fortaleza com apenas nove jogadores em campo. A partir daí, o Atlético-MG passou a dominar completamente o jogo, com maior posse de bola e mais presença no campo de ataque.
Atlético domina, mas não consegue a virada
Com dois jogadores a mais, o Atlético estacionou no campo de ataque, criando várias chances. Alisson, em cobrança de falta, quase virou o placar com um chute forte que obrigou o goleiro João Ricardo a fazer uma boa defesa.
A melhor oportunidade veio com Robert, que teve a chance de fazer o passe para Caio Maia, livre na entrada da área. No entanto, Robert optou pelo chute direto, e o goleiro do Fortaleza conseguiu defender, mantendo o placar empatado.
Apesar da pressão e das várias chances criadas, o Atlético-MG não conseguiu transformar a superioridade numérica em gols e saiu de campo com um empate. Embora o triunfo tenha escapado, o ponto conquistado fora de casa contra o melhor mandante do campeonato tem grande importância, especialmente para um time formado quase que totalmente por reservas.
Desempenho gera confiança para jogos futuros
O empate contra o Fortaleza, apesar das dificuldades, foi um resultado positivo para o Atlético-MG. Enfrentar o terceiro colocado do Campeonato Brasileiro, invicto como mandante, com uma equipe repleta de reservas, e ainda assim sair com um ponto é motivo de confiança para o restante da temporada.
Além disso, a reação do Atlético-MG no segundo tempo, após ajustes táticos, mostra que o elenco tem capacidade de competir em alto nível, mesmo diante de tantas adversidades. O foco agora se volta para a sequência de jogos decisivos, tanto no Campeonato Brasileiro quanto nas copas, onde o Galo segue em busca de conquistas.
O próximo desafio será contra o Vasco, pela Copa do Brasil, um confronto importante para as ambições do Atlético-MG na temporada. Com a confiança renovada, o time de Gabriel Milito tem motivos para acreditar que pode continuar lutando por resultados positivos, independentemente das dificuldades que surgirem pelo caminho.
O Atlético-MG mostrou força e determinação em um jogo que parecia perdido. Com uma equipe desfigurada e enfrentando o melhor mandante da Série A, o time conseguiu buscar um empate que tem grande valor. A atuação da equipe reserva foi digna e traz boas perspectivas para os próximos compromissos da temporada.
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