O confronto entre Atlético-MG e Botafogo, válido pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro, trouxe à tona uma rivalidade que será explorada novamente na decisão da Conmebol Libertadores. O empate em 0 a 0, na noite desta quarta-feira, no Estádio Independência, foi marcado por momentos tensos, expulsões e um tumulto no final da partida. Sem a presença de torcedores, devido a punições impostas ao Atlético-MG, a partida teve um clima de prévia da grande final continental, programada para o dia 30 de novembro.
Primeira Etapa: Oportunidades e Expulsão
O primeiro tempo foi marcado por um equilíbrio inicial, mas logo o Botafogo começou a dominar as ações ofensivas. Aos 8 minutos, Zaracho, do Atlético, arriscou de fora da área, mas a bola passou por cima do gol defendido por John. A resposta do Botafogo veio com Almada, que obrigou o goleiro Everson a fazer uma defesa segura.
Aos 24 minutos, uma cobrança de falta de Almada passou rente à travessia, demonstrando a estratégia botafoguense de aproveitar as bolas paradas. Já no final da etapa inicial, Tiquinho Soares também teve uma oportunidade de cabeça, mas mandou a bola por cima do travessão.
No entanto, o momento mais marcante da primeira metade foi a expulsão do lateral Rubens, do Atlético-MG. O jogador recebeu dois cartões amarelos em sequência por faltas cometidas sobre Luiz Henrique, deixando o time mineiro com um jogador a menos ainda antes do intervalo.
Segundo Tempo: Pressão Botafoguense e Defesa Atleticana
Com superioridade numérica, o Botafogo voltou para o segundo tempo disposto a pressão. Logo aos 15 minutos, Tiquinho Soares caiu dentro da área e pediu pênalti, mas o juiz Luiz Flávio de Oliveira ordenou o jogo a seguir. Pouco depois, Everson brilhou em defesas consecutivas, primeiro na cabeçada de Vitinho e depois na tentativa de Marlon Freitas.
A pressão alvinegra contínua. Jeffinho arriscou de fora da área, assustando a defesa atleticana, enquanto o Atlético buscava resistir. Aos 28 minutos, Lyanco, do tempo mineiro, quase surpreendeu com um chute rente ao canto direito de John. Nos minutos finais, Bastos quase marcou dentro da pequena área para o Botafogo, mas a bola não entrou.
Já nos acréscimos, Hulk tentou uma jogada ousada ao chutar de antes da linha de meio-campo, buscando surpreender o goleiro adversário. Apesar do esforço dos dois lados, o placar permanece inalterado.
Confusão e Expulsões Marcam o Fim
Após o apito final, a tensão acumulada durante o jogo explodiu. Um tumulto generalizado envolvendo jogadores, seguranças e membros das comissões técnicas. O atacante Luiz Henrique, do Botafogo, foi flagrado pelo VAR jogando uma garrafa na confusão. O julgado reviu as imagens e expulsou o jogador mesmo após o encerramento do jogo. Além dele, o zagueiro Alexander Barboza, também do Botafogo, foi expulso por minutos por receber dois cartões amarelos nas finais.
As declarações polêmicas do atacante Hulk, do Atlético-MG, adicionaram combustível à rivalidade. Em entrevista, ele atirou contra Luiz Henrique, afirmando: “Acha que é craque, não ganhou p… não.” O clima quente deixa ainda mais expectativa para o reencontro das equipes na final da Libertadores.
Situação na Tabela
Com o empate, o Botafogo segue na liderança do Brasileirão, agora com 69 pontos, dois a mais que o vice-líder Palmeiras, que soma 67. O Atlético-MG, por sua vez, permanece em 11º lugar, com 43 pontos, ainda distante do G-7. O resultado amplia o jejum de vitórias do Galo, que já dura oito jogos consecutivos na temporada.
Agenda das Equipes
Antes do confronto pela Libertadores, ambas as equipes têm compromissos pelo Brasileirão. O Botafogo recebe o Vitória no próximo sábado, às 19h30, no Estádio Nilton Santos. Já o Atlético-MG enfrenta o São Paulo, também no sábado, às 21h30, no Morumbi. Esses jogos são válidos pela 35ª rodada e podem impactar diretamente na preparação dos tempos para a decisão continental.
Final da Libertadores: A Glória Eterna em Jogo
O grande momento das duas equipes será no dia 30 de novembro, quando Atlético-MG e Botafogo se enfrentam pela taça da Conmebol Libertadores. O duelo, em jogo único, será disputado no Monumental de Núñez, estádio do River Plate, em Buenos Aires. A Conmebol já anunciou uma arbitragem para a partida, que promete ser um dos confrontos mais aguardados do ano.
Com o histórico recente, à medida que a qualidade técnica dos elencos é aplicada, o final será uma verdadeira batalha pela “Glória Eterna”. O empate sem gols desta quarta-feira serviu apenas como um ensaio, elevando ainda mais a expectativa para o confronto decisivo.
Perspectivas para o Clássico
Embora o resultado no Independência tenha sido frustrante para ambas as equipes, ele deixa sinais claros sobre o que aguarda a final da Libertadores. O Botafogo mostrou consistência defensiva e poder de fogo, enquanto o Atlético demonstrou resiliência e capacidade de se segurar em desvantagem numérica.
A ausência de torcedores no estádio mineiro certamente influenciou o clima do jogo, mas em Buenos Aires, com torcida dividida, o cenário será diferente. Será uma partida onde cada detalhe poderá fazer a diferença, e a história do futebol sul-americano poderá ganhar mais um capítulo inesquecível.
O empate entre Atlético-MG e Botafogo foi mais do que um jogo simples do Brasileirão: foi uma prévia de emoções e transferida para o duelo decisivo da Libertadores. As expulsões, o tumulto e as chances perdidas deram uma amostra da intensidade que podemos esperar na final. A pergunta que fica é: quem sairá com a Glória Eterna no Monumental de Núñez?
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