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Arthur Elias ressalta efeitos benéficos do torneio Copa Ouro.

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O comandante técnico da Seleção Feminina do Brasil, Arthur Elias, exaltou a incursão do time na Copa Ouro, cujo término ocorreu na noite de domingo (11) com a derrota diante dos Estados Unidos por 1 a 0, no Snapdragon Stadium, em San Diego, nos EUA. A despeito de alcançar a posição de vice-campeãs, Elias sublinhou a evolução marcante do esquadrão ao decorrer do certame, que atuou como uma fase de preparativos para os Jogos Olímpicos de Paris.

“Foi tremendamente frutífero, como prevíamos. A Copa Ouro desempenhou um papel crucial para nossa Seleção e o percurso que estamos trilhando,” proferiu ele.

“Logo de cara, traçamos uma estratégia com as atletas visando alcançar a decisão e, talvez, erguer a taça, porém com um foco bem delineado. A equipe absorveu as diretrizes com maestria, demonstrou um ambiente de convívio exemplar, dedicação e participação ativa dos atletas. Efetuamos diversos testes e, sem sombra de dúvida, a Seleção Brasileira experimentou um avanço considerável, que ia ao encontro das minhas expectativas,” acrescentou.

Na primeira incursão em competições oficiais sob o comando de Elias, a seleção atuou em seis jogos, balançando as redes adversárias 15 vezes e tendo sua defesa vazada somente em duas ocasiões. Esse desempenho sublinha a eficiência no ataque e solidez na defesa da seleção. Diante dos donos da casa na decisão do torneio, o treinador acredita que as Guerreiras do Brasil possuíam chances concretas de triunfar e arrebatar o troféu.

“Presenciei uma equipe extremamente competitiva medindo forças com um oponente robusto. Criamos mais lances perigosos que os Estados Unidos durante o confronto, comprovando uma superioridade em posse de bola, finalizações e trocas de passes. Estou convencido de que nossa atuação aqui sinalizou um progresso substancial nos preparativos da Seleção Brasileira,” afirmou Elias.

Com a oportunidade trazida pela Copa Ouro, o Brasil teve como adversários seleções como Porto Rico, Colômbia, Panamá, México, Argentina, e os próprios Estados Unidos. A diversidade de oponentes foi louvada por Elias, que enalteceu a organização do evento e manifestou o anseio por ver essa estrutura replicada nas categorizações juvenis.

“Sou da opinião de que o futebol feminino pode se beneficiar sem ter que replicar integralmente as estruturas do masculino. Na minha ótica, a execução de um campeonato estruturado envolvendo equipes de calibre elevado, fomentando a troca de experiências entre os países americanos, é de enorme valia, e tiramos o máximo proveito da ocasião. Expresso meus cumprimentos à Concacaf e Conmebol por isso, e almejo que possamos contar com mais incursões na Copa Ouro, além de estimular que tais entidades incentivem a organização de torneios análogos para as divisões de base,” finalizou Elias.

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